NSS Felinto Perry (K-11)
NSS Felinto Perry | |
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Noruega | |
Nome | MS Wildrake |
Proprietário | Wilh. Wilhelmsen |
Fabricante | Smedvik Mekaniske Verksted |
Lançamento | 28 de setembro de 1978 |
Finalização | 16 de julho de 1979 |
Identificação | OSL414197902 |
Destino | Vendido para Henning H. Faddersbøll |
Dinamarca | |
Nome | KS Holger Danske |
Proprietário | Henning H. Faddersbøll |
Homônimo | Holger Danske |
Aquisição | 1986 |
Destino | Vendido para o Brasil |
Brasil | |
Nome | NSS Felinto Perry |
Operador | Marinha do Brasil |
Homônimo | Felinto Perry |
Aquisição | 1988 |
Comissionamento | 19 de outubro de 1988 |
Descomissionamento | 14 de dezembro de 2020 |
Número de registro | K-11 |
Estado | Inativo |
Características gerais | |
Tipo de navio | Navio de resgate submarino |
Deslocamento | 4 107 t (carregado) |
Maquinário | 4 motores a diesel |
Comprimento | 77,8 m |
Boca | 17,5 m |
Calado | 5,2 m |
Propulsão | 2 hélices |
Velocidade | 14,5 nós (26,9 km/h) |
Autonomia | 7 500 milhas náuticas (13 900 km) |
Tripulação | 65 |
O NSS Felinto Perry foi um navio de socorro submarino da Marinha do Brasil.
História
[editar | editar código-fonte]Ex-Holger Dane, ex-Wildrake, em 1988, foi adquirido pela Marinha do Brasil à empresa norueguesa A/S Sentinel Offshore para substituir o navio NSS Gastão Moutinho nas tarefas de socorro de pessoal, salvamento de material e de apoio ao mergulho profundo.
O Holger Dane ficou famoso pela caça a tesouros promovida por Henning H. Fadderbøll no Canal da Mancha, onde o casco do navio inglês Medina foi encontrado cheio de obras de arte indianas. Incorporado à Armada Brasileira em 19 de outubro de 1988, foi batizado em homenagem ao Almirante Felinto Perry, oficial de ativa participação na organização da Força de Submarinos, da qual foi o seu primeiro comandante.
No dia 14 de dezembro de 2020, após 32 anos, Felinto Perry deixa o serviço ativo da Marinha do Brasil. [1]
No total, perfez 1797 dias de mar, navegando 189.483 milhas náuticas. Marcas expressivas, que dimensionam a relevância deste meio para o setor operativo.
Equipamentos
[editar | editar código-fonte]O navio era equipado com câmaras de descompressão, sino atmosférico (que permitia a realização de resgates a profundidades superiores a 300 metros),[2] baleeira com câmara hiperbárica e um veículo não-tripulado controlado remotamente para operações de até 600 metros ("ROV"). Dispunha de sistema de posicionamento dinâmico ("DPS", que possibilitava que o navio permanecesse parado em relação a um determinado ponto), plataforma para helicópteros e guindastes.[3]
Homenageado
[editar | editar código-fonte]O Felinto Perry tem esse nome em homenagem ao almirante Felinto Perry (Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1871 - 2 de dezembro de 1929), filho do comandante Felinto Perry (Rio Grande, 16 de janeiro de 1844 - 2 abril de 1892) que participou de batalhas na Guerra do Paraguai, tendo recebido por isso o título de Cavaleiro da Ordem de Cristo, além de medalhas e condecorações. Ao morrer, era Capitão dos Portos do estado e Administrador da Barra do Rio Grande. A fototeca da Biblioteca Rio-Grandense possui uma fotografia desse militar[4]
Galeria de imagens
[editar | editar código-fonte]-
NSS Felinto Perry (K -11) ao largo da costa de Arraial do Cabo de trás
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Sino de resgate sendo utilizado na Operação SARSUB-II/2009
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Exercício de Salvamento de Submarino
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NSS Felinto Perry (K-11) sendo abastecido na Ilha de Trindade - 1996
Notas
- ↑ Vieira, S. G. (16 de dezembro de 2020). «Após 32 anos, NSS "Felinto Perry" deixa o serviço ativo da Marinha». Marinha do Brasil. Consultado em 4 de janeiro de 2022
- ↑ «Operação SARSUB-II/2009, realiza exercício de resgate em mar aberto»
- ↑ «Marinha do Brasil realiza exercício de socorro a submarino»
- ↑ [1] VAZ, Artur Emilio Alarcon. A lírica de imigrantes portugueses no Brasil meridional: (1832 - 1922). Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais.